Na década de 1980, o cantor Almir Rogério gravou uma música que colou na cabeça dos brasileiros. Era uma homenagem ao carro mais querido do país. Fuscão Preto vendeu 700 mil LPs e concretizou o fascínio do Fusca, o “besouro” que nasceu na 2ª Guerra Mundial e com a característica de ser popular.
Foi essa popularidade que lhe rendeu o status de simpático. O último Fusca foi produzido em 1982 e depois relançado no governo Itamar Franco, mas os aficionados não saíram de cena. Pelo contrário, esforços são feitos para cultivar a história do carrinho. E a região figura nos destaques. Hoje, o Clube do Fusca inaugura o primeiro memorial no Brasil. Os fusqueiros elegeram o Parque Histórico como sede da entidade, um local cheio de verde e crivado de símbolos germânicos. De uma certa forma, o Fusca volta para sua casa, já que a Volkswagen alemã fabricou os primeiros modelos mundiais.
O Memorial do Fusca conta toda a história do besouro, desde sua fabricação até sua despedida final, em 1996, e curiosidades que foram acontecendo ao longo dos anos. O trabalho de pesquisa foi comandado pelo coordenador do projeto, Edson Wiethöter. A trajetória do veículo estará exposta em banners. “Essa é uma exposição itinerante que pode ser levada a outras cidades”, frisa Wiethöter.
Paixão
Wiethöter é professor e colecionador de veículos. Para ele, o Fusca virou ícone cultural. “O que me surpreende é a quantidade de transformações que o veículo sofreu, o carinho que conquistou durante sua trajetória, mas jamais perdeu suas características”, salienta o colecionador, que possui um Fusca 1959, importado da Alemanha. É o seu xodó.
A despedida do Fusca ocorreu no México. O carrinho deixou a linha de produção sob aplausos e música clássica. Após 70 anos, o besouro chegou ao fim da vida basicamente com o mesmo design do nascimento.
Andréia Rabaiolli
Ele merece voltar a ser fabricado! Se não for por interesse da Volkswagem,que ela ceda o direito de fabricação para os chineses,só assim o fusca continuara um imortal,dono de todos os meritos,bom pelo menos eu não me desfaço do meu por dinheiro nenhum!
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